sábado, 2 de fevereiro de 2008

Biblioteca

Sou biblioteca de livros valiosos e antigos
Encontras aqui muitas histórias
Fantasia, aventuras, amor e perigos
Desabafos, diários e memórias.
Respiro o amor e o sofrimento dos poetas e trovadores
Partilho as suas conquistas e as suas dores
Carrego em mim sonhos de infância
E das mais nobres senhoras sua elegância
Retratada na sua escrita elegante e fina
Mas com um coração que por amor desafina.
Sou dono de segredos, amores proibidos e traições
Editor de livros e canções.
Não me sinto envelhecido ao contrário do que me acusam
Esses de agora que não me ligam e só de mim abusam
Podem passar mil dias, mil anos, mil séculos
Que os meus livros nunca se tornarão obséquios
Não são somente livros que trago em mim
E por isso esta minha revolta, e o meu motim
São pessoas! Pessoas! Não podem ignorar
Os seus sentimentos, o seu pesar
Pois elas mostraram a Vida no seu real esplendor
E sendo assim todos os livros merecem o Vosso louvor.

(Autor anónimo – poema retirado de: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=16464)

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