sábado, 29 de dezembro de 2007

Info-exclusão

Muito se tem falado nas bibliotecas digitais e das vantagens que esta acarreta, onde os cidadãos com necessidades especiais, serão os mais beneficiados por não existirem barreiras arquitectónicas que lhes limitem o acesso e lhes mantenham uma janela aberta para o mundo limitando assim a info-exclusão.
A sociedade da informação deve contribuir para melhorar a qualidade de vida e bem-estar de todos os cidadãos. Quer isso dizer que todos devem ter não só acesso aos seus instrumentos, designadamente às novas tecnologias de informação, mas, sobretudo, que todos devem ter a efectiva possibilidade de os utilizar.
De acordo com o que está exposto na Resolução do Conselho de Ministros nº. 96/99, de 26 de Agosto, a sociedade da informação tem de ser uma sociedade para todos. Os cidadãos devem, sem discriminações, ter oportunidade de nela participar e, desse modo, beneficiar de vantagens que ela oferece. A democratização da sociedade do futuro passará pela possibilidade de os vários sectores da população terem acesso às tecnologias de informação e pela respectiva capacidade de as utilizar.
Para tal esta Resolução propõe as seguintes medidas de forma a criar um quadro legislativo adequado à integração dos cidadãos com necessidades especiais na sociedade da informação:
Medida 2.1-Promover a disponibilização de meios adequados às necessidades dos cidadãos com necessidades especiais no acesso à informação e aos serviços das Administração Pública;
Medida 2.2- Desenvolver um quadro regulamentar e normalizador sobre os instrumentos da Sociedade da Informação especialmente orientados para os cidadãos com necessidades especiais tendo em vista a criação de condições que promovam a igualdade de oportunidades em todos os sectores da vida em sociedade;
Medida 2.3- Regulamentar a prestação de serviços de telecomunicações por forma a abranger os requisitos dos cidadãos com necessidades especiais.
Sem dúvida, uma vantagem que faz toda a diferença!!!!


Assinado: Sandra Sousa

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

E-BOOK - Paradigma...

E-book pode vir a substituir o tradicional livro de papel? A procura do ainda dispendioso e-book já começa a despertar em Portugal. Não se sabe se é uma tendência para ficar ou mesmo se vai conseguir impor-se ao tradicional livro de papel. Na opinião do editor da Verbo Editora , João Miguel Guedes, o livro electrónico não constitui uma ameaça ao livro em papel porque acarreta várias desvantagens, nomeadamente os elevados custos do aparelho e o facto da tecnologia poder ficar desactualizada muito rapidamente.
Podendo ser utilizados somente para leitura, os suportes para livros digitais - ou e-book - são pequenos aparelhos com ecrã em cristal líquido e em formato de um livro tradicional, que podem conter várias obras, dependendo da capacidade de memória.
Este tipo de máquinas começaram a ser comercializadas nos Estados Unidos da América em 1998, mas na Europa a sua projecção está a ser gradual, com algumas aparições nos meios literários europeus feitas no Salão do Livro de Paris e na Feira do Livro de Frankfurt, onde despertaram a curiosidade dos visitantes.
Em terras lusitanas, continuam a ser uma curiosidade, até porque os preços são ainda bastante elevados.
Para o editor da Verbo Editora e membro da direcção da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) João Miguel Guedes o livro electrónico «em termos imediatos não vai competir com o papel, da mesma forma que o cinema não levou ao desaparecimento do teatro».
Da Areal Editora – especializada em livros escolares -, Zita Areal não partilha esta opinião e, mostrou-se convicta de que o advento do livro digital representa um «novo paradigma» que o sector tradicional do livro vai ter de aceitar.
«Esta é uma cultura emergente impossível de ignorar. Se os editores não se associarem a ela poderão ser ultrapassados porque o livro digital será algo banal dentro de uma década.» Em Portugal já se comercializam e-book com diversas características. Adquirido o aparelho, basta entrar na Internet e procurar as editoras digitais, consultar os catálogos de livros em inglês, francês e português e comprar.
(Diário digital, dia 13-12-2000)


Assinado: Sandra Silva

sábado, 22 de dezembro de 2007

Umberto Eco disse:

"Na biblioteca do futuro os livros passam a ser impulsos electrónicos, acessíveis a partir de vulgares computadores domésticos e de qualquer ponto da Aldeia Global, num mundo dominado pelas redes de informação"
"É difícil prever qual será o futruro das bibliotecas tal como é igualmente difícil prever qual irá ser o futuro das tecnologias da informação mas, de momento, somos levados a crer que o livro continuará a coexistir com os novos suportes de informação."
"Ora, o que há de importante no problema do acesso às estantes? É que um dos malentendidos que dominam a noção de Biblioteca é o facto de se pensar que se vai à biblioteca pedir um livro cujo título já se conhece. Na verdade acontece muitas vezes ir-se à biblioteca porque se quer um livro cujo título se conhece, mas a principal função da biblioteca... é de descobrir livros cuja existência não se suspeitava e que, todavia, se revelam extremamente importantes para nós."

Umberto Eco - A Biblioteca


Assinado: Ana Santana

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Google-zero

O motor de pesquisa ecológico português www.google-zero.com atingiu as 60.000 visitas uma semana após o seu lançamento, tendo sido poupados até agora 120.000 Wh, anunciou a entidade promotora da iniciativa.
O Google-Zero é um motor de pesquisa ecológico em português que ajuda a poupar a energia. Usando a tecnologia de pesquisa do Google, os resultados são apresentados com a mesma eficácia e rapidez que a marca norte-americana.
O conceito do Google-Zero baseia-se na poupança de energia mediante a apresentação de resultados num fundo escuro e com letras não totalmente brancas, para que os monitores dos computadores, telemóveis e outros equipamentos de navegação online poupem o máximo possível de energia.


Assinado: Sandra Sousa

Biblioteca Digital amplia a sua oferta

De acordo com uma noticia publicada no Jornal de Noticias de Quarta-feira, dia 12 de Dezembro de 2007
A Biblioteca Nacional Digital, departamento da Biblioteca Nacional, digitalizou 9563 obras desde 2002
A Biblioteca Nacional Digital (BND), departamento da Biblioteca Nacional (BN) que desde o seu início, em 2002, já digitalizou 9563 obras, pretende colocar ao dispor do público, em 2008, um conjunto de dicionários, enciclopédias e jornais portugueses.
No início do próximo ano, a BND vai disponibilizar um conjunto de "Enciclopédias e Dicionários em Portugal do século XVII ao século XIX", revelou Helena Patrício, directora de serviços de sistemas de informação, à agência Lusa, acrescentando que "serão 37 obras, ou 33 mil páginas", dado que a BND disponibiliza as obras página a página.
Ainda de acordo com a responsável, a Biblioteca Digital - que a 7 de Março deste ano passou a incluir 15 novos títulos, entre os quais a publicação "O António Maria", de Rafael Bordalo Pinheiro - vai disponibilizar, no segundo trimestre de 2008, "300 mil páginas de jornais portugueses do século XIX".
Actualmente, a BND procede a dois tipos de digitalização as digitalizações correntes (realizadas sobretudo para dar resposta a pedidos de obras em suporte digital feitos por leitores da Biblioteca Nacional e que ocupa cinco funcionários internos) e as digitalizações por projecto (em que o volume ou conjunto de volumes são digitalizados no exterior, num regime de sub-contratação ou "outsourcing").
Durante o próximo ano, este serviço prestado aos leitores estará disponível na Internet, integrado no projecto comunitário "E-books on demand" ("Livros electrónicos a pedido") que - mediante a implementação de uma nova política de preços e a agilização da prestação de serviço - visa
fomentar os pedidos de digitalização de obras integrais, que serão depois integradas na BND


Assinado:Ana Santana

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Ainda sobre a Biblioteca Digital Europeia...

Biblioteca Digital Europeia «oferecerá» livros portugueses

A Biblioteca Digital Europeia, que em 2011 deverá ter reunido seis milhões de livros, documentos e outros bens culturais de todos os países da União Europeia, poderá facilitar a consulta, em Portugal, de obras de autores portugueses que não existem no país, nem mesmo no depósito da Biblioteca Nacional.

Ver artigo completo em: URL: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=308918


Assinado: Sandra Silva

Rede digital pode integrar bibliotecas dos países lusófonos

O director da Biblioteca Nacional de Portugal, Jorge Couto, defendeu, no ano de 2006, em São Paulo a criação de uma rede entre as bibliotecas em âmbito digital da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
«As bibliotecas digitais são o grande desafio do século XXI, e actualmente não existe nenhum projecto de integração no âmbito da CPLP».O responsável avançou que a criação de uma rede digital de bibliotecas que será transformada futuramente num projecto a apresentar na CPLP, «depois de efectuadas diligências preliminares nos países membros».
«Uma rede digital não exige deslocações, além de ser uma elemento absolutamente fundamental, porque aumenta muito o volume de conteúdo em língua portuguesa na Internet«, observou.
O director da Biblioteca Nacional disse ainda que a futura rede da CPLP poderá seguir exemplos de associações já existentes como a UE-TEL, que reúne bibliotecas de 11 países europeus, e a Associação de Bibliotecas Nacionais Ibero-americanas (ABINIA).

Fonte : Diário Digital / Lusa


Assinado: Elisabete Magalhães

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Windows Vista

Aparentemente esta noticia que o "enternabiblioteca" achou importante publicar não se enquadra tanto na temática das bibliotecas digitais, todavia enquadra-se sem dúvida, no fogo cruzado que passa por nós todos os dias, na televisão, na internet, nos jornais e nas revistas, onde a Microsoft desempenha o papel principal neste filme que são as tecnologias.
O que se segue é um artigo que está publicado na revista "Exame Informática" do mês de Dezembro de 2007.
Vista tem menos de metade das cópias piratas do XP
A taxa de pirataria do sistema operativo Windows Vista é inferior a metade da registada no Windows XP.
«As taxas de pirataria são difíceis de medir com precisão, mas temos indicações fornecidas por métricas internas, como a das validações fracassadas no programa WGA, que revelam que a taxa de pirataria do Windows Vista é inferior a metade da registada no Windows XP actualmente», informou o vice-presidente da área do Marketing do Windows, Michael Sievert, citado pelo DailyTech.
O WGA é um programa de validações de cópias de sistemas operativos da Microsoft. Através deste programa, a Microsoft pode bloquear funcionalidades ou serviços dos sistemas operativos que revelem ser cópias piratas.
Alguns dos especialistas do mercado acreditam que a taxa de pirataria do Windows Vista é inferior à do XP precisamente porque é tecnológica e comercialmente menos atractivo que o antecessor.
Como seria de esperar, a Microsoft tem um visão diferente sobre o assunto: Se a taxa de pirataria é mais baixa no Vista, isso se deve essencialmente aos mecanismos antipirataria desenvolvidos nos últimos tempos.


Quem tem razão???




Assinado: Elisabete Magalhães

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

i2010 Biblioteca Digital Europeia

Com o objectivo de “ver todo património cultural europeu preservado para as gerações futuras e simultaneamente acessível a todas as pessoas, através de um clicar de dedo” surgiu a ideia, por parte de seis chefes de Estado e de governo da União Europeia (França, Alemanha, Hungria, Itália, Polónia e Espanha) de se criar uma Biblioteca Digital Europeia.
Desta forma surgiu o i2010 sobre bibliotecas digitais em que as suas principais componentes têm a ver com as questões da digitalização, acessibilidade em linha e preservação digital do património cultural.
A iniciativa sobre bibliotecas digitais baseia-se em:

  • Uma comunicação “i2010”: bibliotecas digitais” que espelhe o património cultural.
  • Uma consulta em linha com questões que falem da digitalização, acessibilidade em linha e preservação digital.
  • Estas respostas servirão para melhorar os serviços em matéria de digitalização e preservação digital
  • Para outras iniciativas comunitárias importantes como por exemplo a revisão do quadro jurídico dos direitos de autor.
  • Uma comunicação sobre a acessibilidade da informação científica, incidindo especialmente na questão da informação originalmente digital.

A União Europeia terá, em 2010 uma biblioteca digital de mais de 6 milhões de livros, filmes, fotografias e outros documentos. Esta biblioteca permitirá que o utilizador, através de um único portal em vários idiomas, aceda ao saber cultural e científico de bibliotecas, arquivos e museus de toda a UE.



Assinado: Sandra Silva

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Questões

No vasto, e de certa forma ainda precoce mundo das bibliotecas digitais há problemas ou questões relevantes que vão surgindo em diferenciados niveis:

A conservação e a digitalização: Como escolher os documentos a digitalizar, como garantir a cobertura de todas as ideias e de todos os idiomas? Como arquivar os fluxos de informações que circulam na internet em proveito das gerações futuras? Como conservar no âmago dos bens comuns os documentos de domínio público que foram digitalizados?
A pesquisa de documental: Como articular os modelos dos motores de busca e de classificação de modo a evitar que o conhecimento não se transforme apenas um registo da “popularidade” ideia ou concepção? Como desenvolver o multilingüismo e a navegação por conceitos prometidos pela “web semântica” associando todos os internautas do mundo inteiro?
O acesso aos documentos: Como manter os limites e as excepções à propriedade intelectual que permitem às bibliotecas participar na livre circulação dos conhecimentos no universo digital? Como evitar que novos direitos e técnicas de propriedade associados aos documentos digitais não venham reduzir a capacidade de acesso de todos e todas ao conhecimento?


Assinado:Sandra Sousa

Bibliotecas Digitais no Mundo

The world wide web virtual library: German library:German subject catalogue
http://www.mz.uni-karlsruhen.de/outerspace/virtuallibrary/

Digital library – The British Library
http://portico.bl.uk/

Biblioteca da Austrália
http://www.nla.gov.au/

Royal Library Belgium
http://www.kbr.be/

The Princess Grade Irish Library of Monaco
http://www2.monaco.mc/pglib/

Virtual Library – www virtual library
http://vlib.org/

Biblioteca do Congresso
http://lcweb.loc.gov/

Biblioteca do Canadá – National Library of Canada
http://www.nlc-bnc.ca/ehome.htm

Biblioteca Nazionale Centrale di Roma
http://www.bncrn.librari.beniculturali.it/

Bibliothèque Nationale de France
http://www.bnf.fr/

Biblioteca Virtual de Macau
http://www.macaudata.com/

Biblioteca Nacional Digital
http://bnd.bn.pt/recursos.html

Biblioteca do conhecimento on-line
http://www.b-on.pt/

Assinado: Ana Santana

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Perfil do Futuro Profissional

Perfil do Futuro Profissional


No futuro - se não hoje - a maioria dos bibliotecários não trabalharão em bibliotecas o mais importante nesta fase de transição é pensar em como ligar os pontos.
Identidade profissional não pode basear-se em ambientes e instituições, mas sim, na relação entre suas competências, ética profissional, estratégia da instituição e qualidade na prestação de serviços. O bibliotecário caminha ou evolui para os chamados "gestores da informação".O importante é centrar os serviços de informação colocando as pessoas no centro. Tentar saber quais são os problemas informacionais que as pessoas enfrentam, mas que não tem nem noção de que seja um problema informacional...O futuro profissional irá trocar a típica pirâmide da estratégia (top-down): visão, missão, objetivos, estatégias, implementação, feedback e controle, investindo numa dinâmica (top down + bottom up): estratégia + desafios + oportunidades (envolvendo a sua equipa numa dinâmica de inovação colaborativa).

Manifesto do Bibliotecário




Assinado:
Sandra Sousa

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Uma definição...


“ Uma Biblioteca Digital é um agrupamento de meios informáticos, de
armazenamento e de comunicações, conjuntamente com o conteúdo e software necessários a reproduzir, emular e estender os serviços fornecidos pelas bibliotecas convencionais baseadas em papel e em outros meios de colecção, catalogação, busca e disseminação de informação. Uma biblioteca digital de serviço completo, terá de alcançar todos os serviços das bibliotecas tradicionais e também de explorar as conhecidas vantagens do armazenamento digital, pesquisa e comunicação”.
Gladney et al..1994


Assinado:
Ana Santana

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Será que?...


As Bibliotecas Digitais são cada vez mais uma realidade. O acesso à informação electrónica através das novas tecnologias está cada vez mais vulgarizado. Todos têm acesso à informação e aos meios tecnológicos de acesso a esta. Ora sendo as bibliotecas e os profissionais de informação os responsáveis pela gestão do conhecimento e os “intermediários” entre a informação e os utilizadores, e tendo estes acesso às bibliotecas digitais sem precisarem de intermediários, será que as bibliotecas tradicionais estão em perigo? E os profissionais da informação?


Assinado: Sandra Silva